No mês de Abril a Associação dos Engenheiros Ambientais do Estado do Amapá (ASEAMAP) deu início ao levantamento de dados para o diagnóstico de viabilidade de implantação de um sistema de baixo custo para tratamento de esgoto na Área de Preservação Ambiental da Fazendinha (APAFaz).
De acordo com informações obtidas com a ASEAMAP o diagnóstico ambiental é a primeira etapa neste projeto. Fazendo a coleta de informações estratégicas para elaboração do diagnóstico. A partir da aplicação de um formulário socioambiental, o objetivo foi identificar os aspectos sociais, técnicos e ambientais da região, a fim de validar, ou não, a possível implementação de um sistema alternativo de tratamento de esgoto, que vise a eficiência, economia e que gere a menor descaracterização possível da área.
Esse sistema de tratamento de esgoto já foi desenvolvido e aplicado em uma comunidade no Estado do Amapá, na comunidade do Bailique, que detém de algumas características semelhantes a da APAFaz, no entanto é imprescindível a realização do diagnóstico para se obter dados concisos sobre a região. Mesmo tendo resultados positivos em uma região próxima (Bailique) a dinâmica socioambiental da APAFaz pode ser diferente, fazendo com que os critérios de dimensionamento dos sistemas sejam diferentes, disse um dos coordenadores do projeto Eng. Ambiental Railan Sarges.
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O diagnóstico é uma etapa indispensável no processo de planejamento de qualquer projeto, e no caso da APAFaz, vai ter papel fundamental na definição dos parâmetros para escolha da melhor tecnologia de tratamento de esgoto que se adeque às características e demandas da área, disse um dos engenheiros coordenadores do projeto, Eng. Ambiental Elizeu Vasconcelos.
A aplicação do diagnóstico ambiental contou com a cooperação de acadêmicos de engenharia ambiental na Universidade do Estado do Amapá (UEAP), Guarda Parques das Unidades de Conservação, tanto da APAFaz quanto de outras unidades de munícipios adjacentes, além de técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Amapá (SEMA) e Engenheiros da ASEAMAP.
“Inicialmente os moradores se mostraram receptivos e solícitos no fornecimento das informações por meios dos formulários aplicados, visto que, muitos argumentam a real necessidade de sistemas de coleta e tratamento esgoto na região” informou o Eng. Ambiental Railan Sarges.
“Esse foi só o começo, pois mais informações ainda precisam ser levantadas, as atividades serão retomadas posteriormente para a finalização do diagnóstico e posterior parecer técnico final” argumentou o Eng. Ambiental Paulo Uchôa.
Fonte: ASEAMAP