O que aconteceu:
Uma mancha de petróleo de grandes proporções, estimada em 24 mil campos de futebol, foi detectada na costa do Amapá na última segunda-feira (5), denunciada pelo Instituto Arayara. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Marinha do Brasil estão investigando o possível vazamento e as medidas necessárias para reagir ao dano ambiental.
Possíveis causas:
Ainda não há informações precisas sobre a origem do petróleo. As autoridades acreditam que o vazamento possa ter se originado de um navio petroleiro que navegava na região, mas outras possibilidades não são descartadas.
Consequências:
Se confirmado, a mancha de petróleo ameaça a fauna e flora marinha da região, além de colocar em risco a pesca e o turismo da região costeira.
Contexto:
A Bacia Foz do Amazonas esteve em foco recentemente devido aos requerimentos de pesquisa da Petrobras sobre petróleo e gás, os quais foram negados pelo Ibama.
O que está sendo feito:
O Ibama recebeu um ofício e está analisando o caso mencionado. Além disso, entrou em contato com a Marinha do Brasil para cooperar na abordagem do assunto. A ocorrência mencionada aconteceu em setembro do ano anterior em águas internacionais, fora da Zona Econômica Exclusiva do Brasil. O Ibama enfatiza que não houve registro de impacto da mancha nas costas brasileiras.
A Marinha do Brasil foi informada sobre um suposto vazamento de óleo apenas no final da tarde do dia 5, por meio de um ofício do Ibama. A instituição esclarece que está analisando cuidadosamente as informações e tomará as medidas necessárias. Além disso, destaca que regularmente fiscaliza e ordena o tráfego aquaviário nas águas interiores e nas Águas Jurisdicionais Brasileiras, conhecidas como Amazônia Azul, para garantir a segurança da navegação e prevenir a poluição ambiental conforme previsto na legislação pertinente.
Fonte: G1 AP, Instituto Arayara
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