Essa é a primeira usina fotovoltaica instalada no Brasil na qual tem suas bases em um recurso hídrico. Já instalada há um mês na cidade de Rosana – SP, situada aproximadamente 755 km da capital do Estado, o sistema utiliza a tecnologia de placas flexíveis e rígidas em sistema flutuante, gerando de 101.522 kWh (quilowatt-hora). Isso é suficiente para abastecer mais de mil casas, cujo consumo mensal chegue a 100 kWh.
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Iniciado em maio de 2014, o projeto consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 kW em terra e 25 kW em sistema flutuante, além de outras duas plantas com painéis solares flexíveis com 250 kW em terra e 25 kW em sistemas flutuantes.
O sistema está no reservatório de Porto Primavera, assim para aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das hidrelétricas, além da área sobre a lâmina d’água dos reservatórios e, assim contribuindo para que as comunidades ribeirinhas e isoladas tenham acesso à energia elétrica. A área ocupada é de aproximadamente 500 metros quadrados, já o reservatório possui 2.250 quilômetros quadrados.
“testar tecnologias inovadoras para poder fornecer conhecimento para as empresas do setor instaladas no estado”, diz o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, sobre a intenção do Governo do Estado com esse projeto.
O projeto recebeu o investimento de R$ 23 milhões da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), por meio de recursos do programa de P&D da Aneel.
Os projetos de usinas solares flutuantes ganham força nas hidrelétricas do mundo, pois permitem aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das hídricas e a área sobre a lâmina d’água dos reservatórios. Construções similares estão sendo iniciados nas cidades de Balbina, no Amazonas, e em Sobradinho, na Bahia.